Páginas Negras
No Expresso desta semana as páginas 26 e 27 do seu caderno principal, deram-me consciência da minha ignorância. Sob o título “Abandonados no Hospital” o que aí se relata ultrapassa o que eu poderia imaginar em relação ao sofrimento de crianças. Sofrimento físico. Sofrimento psicológico. Sofrimento social.
Estima-se em mais de 200 por ano, as crianças que ficam abandonadas em hospitais, por períodos superiores a um mês. Porquê? Falta de condições de acolhimento pela família biológica. Antecedentes de negligência familiar. Puro abandono pela família. Mas a pior de todas, por serem portadoras de uma deficiência, não tendo um Estado que lhes assegure uma instituição capaz para as acolher. Nestes casos, a criança ou adolescente pode ter uma estadia superior a um ano. Com as visitas familiares a espaçaram-se mais e mais, até desaparecerem. No convívio com as doenças. Com os vários vírus que nos hospitais abundam. Diminuindo as suas condições de recuperação, por falta de uma assistência dirigida ao seu problema. Em alguns casos, depois de passarem por um hospital, irmãos são separadas por falta de condições do centro de acolhimento de uma, para receber a outra, deficiente.
E, como se tudo não bastasse, num país - Itália - com legislação que permite o aborto legal, dentro do prazo de 12 semanas, são abandonados bebés no serviço de urgência de um hospital, o qual - felizmente - tem preparada uma cabina na entrada para o efeito.
De novo, reafirmando o que disse no post anterior, é urgente que se definam prioridades e se planeie a actuação que permita acabar com estas páginas negras.
Estima-se em mais de 200 por ano, as crianças que ficam abandonadas em hospitais, por períodos superiores a um mês. Porquê? Falta de condições de acolhimento pela família biológica. Antecedentes de negligência familiar. Puro abandono pela família. Mas a pior de todas, por serem portadoras de uma deficiência, não tendo um Estado que lhes assegure uma instituição capaz para as acolher. Nestes casos, a criança ou adolescente pode ter uma estadia superior a um ano. Com as visitas familiares a espaçaram-se mais e mais, até desaparecerem. No convívio com as doenças. Com os vários vírus que nos hospitais abundam. Diminuindo as suas condições de recuperação, por falta de uma assistência dirigida ao seu problema. Em alguns casos, depois de passarem por um hospital, irmãos são separadas por falta de condições do centro de acolhimento de uma, para receber a outra, deficiente.
E, como se tudo não bastasse, num país - Itália - com legislação que permite o aborto legal, dentro do prazo de 12 semanas, são abandonados bebés no serviço de urgência de um hospital, o qual - felizmente - tem preparada uma cabina na entrada para o efeito.
De novo, reafirmando o que disse no post anterior, é urgente que se definam prioridades e se planeie a actuação que permita acabar com estas páginas negras.
Páginas negras que iluminam as zonas sombrias que, tantas vezes, teimam em nos impedir de ver a realidade.
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