Fraquezas
O actual momento político tem sido pródigo em momentos de disparate. Nos últimos dias tivemos mais dois. O primeiro, do Ministro Mário Lino, que de tanto querer justificar a Ota, utiliza palavras e gestos pouco adequados para uma figura com as suas responsabilidades. O segundo, de Marques Mendes, que, de tanto querer justificar o seu papel de líder (será?) da oposição, usa termos pouco adequados para criticar um ministro.
Um caso e outro, dizem-me que estamos perante um grave problema de fraqueza. Do Primeiro Ministro e do líder do PSD.
Sócrates, creio que dificilmente se irá recompor da perda de autoridade que, no seio do Governo, resultou do seu caso pessoal. É previsível que perante os seus ministros e demais membros do Governo, Sócrates não esteja à vontade. Ele sabe que eles sabem e têm dúvidas sobre o seu percurso universitário. Sobre a ética do seu comportamento. E, isso, provoca um efeito de auto-diminuição.
Marques Mendes, julgo que está plenamente consciente de que não tem autoridade sobre os membros da sua comissão política. De que o partido não o segue. Ele sabe que eles sabem e não têm dúvidas do seu prazo de validade à frente do partido. Curto. Muito curto. Como se fosse o presidente de uma comissão administrativa que aguarda a chegada do novo líder partidário. E, isso, provoca um excesso de auto-afirmação.
Nestas fraquezas, do líder do Governo e do maior partido da oposição, espelha-se a fraqueza do país. O futuro é sombrio com líderes assim.
Um caso e outro, dizem-me que estamos perante um grave problema de fraqueza. Do Primeiro Ministro e do líder do PSD.
Sócrates, creio que dificilmente se irá recompor da perda de autoridade que, no seio do Governo, resultou do seu caso pessoal. É previsível que perante os seus ministros e demais membros do Governo, Sócrates não esteja à vontade. Ele sabe que eles sabem e têm dúvidas sobre o seu percurso universitário. Sobre a ética do seu comportamento. E, isso, provoca um efeito de auto-diminuição.
Marques Mendes, julgo que está plenamente consciente de que não tem autoridade sobre os membros da sua comissão política. De que o partido não o segue. Ele sabe que eles sabem e não têm dúvidas do seu prazo de validade à frente do partido. Curto. Muito curto. Como se fosse o presidente de uma comissão administrativa que aguarda a chegada do novo líder partidário. E, isso, provoca um excesso de auto-afirmação.
Nestas fraquezas, do líder do Governo e do maior partido da oposição, espelha-se a fraqueza do país. O futuro é sombrio com líderes assim.
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