A Quimera de Júdice
Leio aqui e não me surpreendo. Nunca acreditei muito em José Miguel Júdice. Mas sempre pensei que ele fosse mais envergonhado. Esta notícia, caracteriza, bem, o que considero ser a falta de seriedade política. Porquê? Vejamos:
1 – Segundo a notícia que ouvi na rádio, o convite terá sido realizado em Abril – após o seu anúncio de abandono do PSD;
2 – José Miguel Júdice já participava num programa da Antena 1 – “Conselho Superior” – onde, diariamente, uma personalidade próxima dos 5 maiores partidos, comenta um tema actual da vida política nacional;
3 – Júdice fala à segunda-feira, sendo o comentador “representante” do PSD (não havia, outro tão próximo);
4 – Continuou o seu comentário, mesmo depois do seu abandono do PSD. A Antena 1 não procurou quem o substituísse! E, Júdice, não abandonou o lugar;
5 – Foi anunciado o seu lugar como mandatário da candidatura de António Costa e, Júdice, lá continuou o seu comentário! Nem sequer uma suspensão temporária pediu!
6 – Iniciou-se a campanha eleitoral para as eleições de Lisboa e pasme-se, Júdice, não só não abandonou o lugar, como não se inibiu de efectuar um comentário (aqui) – em 9 de Julho - sobre as eleições em que está directamente envolvido!
7 – Apesar de ter abandonado o PSD e, já depois de ter aceite (segundo as notícias), o convite do 1º Ministro e a poucos dias de ser apresentado como mandatário de António Costa, não se coibiu de estar presente numa conferência do PSD sobre o alinhamento ideológico do partido! Lembrei-me, agora, do Cavalo de Tróia!
É provável que Júdice tenha grande capacidade para coordenar o projecto de reabilitação da frente ribeirinha e que, portanto, o cargo não seja um favor político.
Acredito que – como ele diz - o vá fazer sem auferir remuneração (embora seja importante que, também, ele diga quais as despesas pessoais que lhe vão ser suportadas).
Mas não acredito que o faça de forma politicamente desinteressada. Há muito que o sinto a preparar o terreno para o que defino como a sua quimera política: a Presidência da República.
1 – Segundo a notícia que ouvi na rádio, o convite terá sido realizado em Abril – após o seu anúncio de abandono do PSD;
2 – José Miguel Júdice já participava num programa da Antena 1 – “Conselho Superior” – onde, diariamente, uma personalidade próxima dos 5 maiores partidos, comenta um tema actual da vida política nacional;
3 – Júdice fala à segunda-feira, sendo o comentador “representante” do PSD (não havia, outro tão próximo);
4 – Continuou o seu comentário, mesmo depois do seu abandono do PSD. A Antena 1 não procurou quem o substituísse! E, Júdice, não abandonou o lugar;
5 – Foi anunciado o seu lugar como mandatário da candidatura de António Costa e, Júdice, lá continuou o seu comentário! Nem sequer uma suspensão temporária pediu!
6 – Iniciou-se a campanha eleitoral para as eleições de Lisboa e pasme-se, Júdice, não só não abandonou o lugar, como não se inibiu de efectuar um comentário (aqui) – em 9 de Julho - sobre as eleições em que está directamente envolvido!
7 – Apesar de ter abandonado o PSD e, já depois de ter aceite (segundo as notícias), o convite do 1º Ministro e a poucos dias de ser apresentado como mandatário de António Costa, não se coibiu de estar presente numa conferência do PSD sobre o alinhamento ideológico do partido! Lembrei-me, agora, do Cavalo de Tróia!
É provável que Júdice tenha grande capacidade para coordenar o projecto de reabilitação da frente ribeirinha e que, portanto, o cargo não seja um favor político.
Acredito que – como ele diz - o vá fazer sem auferir remuneração (embora seja importante que, também, ele diga quais as despesas pessoais que lhe vão ser suportadas).
Mas não acredito que o faça de forma politicamente desinteressada. Há muito que o sinto a preparar o terreno para o que defino como a sua quimera política: a Presidência da República.
Um dia veremos.
Nota: Há quanto tempo sabe a comunicação social deste convite? Por que razão só agora foi notícia?
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