A Propósito de Teresa de Sousa
Assiste-se, neste momento, em Portugal a dois tipos de atitude por parte de jornalistas, comentadores ou blogueres:
a) Desprestigiar José Sócrates usando qualquer documento, imprecisão ou erro, antes mesmo de averiguar da sua veracidade quanto à implicação directa do Primeiro-Ministro;
b) Enaltecer José Sócrates, fazendo tábua rasa da importância de valores e princípios para quem ocupa o cargo de Primeiro-Ministro, conjugada com a distorção do que realmente está em causa.
No artigo publicado ontem no “Público”, pela conceituada jornalista Teresa de Sousa (que admiro), assiste-se a um caso do tipo b).
Por um lado, salienta o elevado conceito, hoje existente na sociedade americana, sobre Clinton. Isso, apesar de Clinton ter cometido perjúrio. Esquece-se Teresa de Sousa de que, com enorme humildade, o então Presidente americano se dirigiu ao povo do seu país e assumiu que mentira. Pediu perdão por isso. Ou seja, teve carácter.
Por outro lado, Teresa de Sousa deturpa a verdadeira razão da dúvida sobre a falta de carácter do Primeiro Ministro. O problema não está nas suas opções de carreira académica. Decorre, sim, de ter tido ou não favores para a completar. Coisa esta que não está explicada. E que a prestação de José Sócrates na televisão não conseguiu esclarecer.
E, já agora, para José Sócrates a prova de televisão não era difícil. O seu traquejo é grande e de há muito tempo. Provavelmente, com mais tempo de aulas do que as que se diz ter frequentado na UnI.
E, quanto à convicção da prestação televisiva do Primeiro Ministro, de que Teresa de Sousa fala, tanto pode provir de alguém que diz sempre a verdade, como de alguém que julga não ser apanhado na mentira.
a) Desprestigiar José Sócrates usando qualquer documento, imprecisão ou erro, antes mesmo de averiguar da sua veracidade quanto à implicação directa do Primeiro-Ministro;
b) Enaltecer José Sócrates, fazendo tábua rasa da importância de valores e princípios para quem ocupa o cargo de Primeiro-Ministro, conjugada com a distorção do que realmente está em causa.
No artigo publicado ontem no “Público”, pela conceituada jornalista Teresa de Sousa (que admiro), assiste-se a um caso do tipo b).
Por um lado, salienta o elevado conceito, hoje existente na sociedade americana, sobre Clinton. Isso, apesar de Clinton ter cometido perjúrio. Esquece-se Teresa de Sousa de que, com enorme humildade, o então Presidente americano se dirigiu ao povo do seu país e assumiu que mentira. Pediu perdão por isso. Ou seja, teve carácter.
Por outro lado, Teresa de Sousa deturpa a verdadeira razão da dúvida sobre a falta de carácter do Primeiro Ministro. O problema não está nas suas opções de carreira académica. Decorre, sim, de ter tido ou não favores para a completar. Coisa esta que não está explicada. E que a prestação de José Sócrates na televisão não conseguiu esclarecer.
E, já agora, para José Sócrates a prova de televisão não era difícil. O seu traquejo é grande e de há muito tempo. Provavelmente, com mais tempo de aulas do que as que se diz ter frequentado na UnI.
E, quanto à convicção da prestação televisiva do Primeiro Ministro, de que Teresa de Sousa fala, tanto pode provir de alguém que diz sempre a verdade, como de alguém que julga não ser apanhado na mentira.
1 comentário:
Se fossem um pouco mais responsaveis não era mau. Imaginem o país novamente em eleiçoes legislativas.E para votar em quem? Pena que Socrates nao tivesse sido PM quando Guterres o foi. Teria sido mto melhor para portugao e todos nós. Independentemente da carreira academica, Socrates é o melhor PM que Portugal teve de há muitos anos a esta parte
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